24 dezembro 2010

Uma fitinha pró chapéu!

Atravessei a passadeira com o casaco cinza como o frio que me gela a face. Cai uma chuva miúdinha, mal se dá por ela, e só a percebo quando o nariz pinga uma gota fria de água de céu. Havia lojas abertas, pessoas nem tantas. A música soava como se me tivessem colocado no fundo do oceano, lá longe. Serviu de pano de fundo a este cenário que, de tão meu, ainda me espanta. Fui andando devagar, sem pressa de fugir à chuva, saboreando as luzes suspensas e os reflexos dos prédios. A porta de um café estava aberta e era de lá que vinha o cheiro a bolo rei e ao pão-de-ló. Caminhei no centro, para poder ver tudo o que me surgia à esquerda e à direita. Entro no carro.

Lá mais à frente vou ter uma surpresa. Há um som característico, indescritível, e sei que estou em casa. Bebem um copo de vinho como quem celebra o nascimento de um filho e cantam, de voz embargada pelos vários licores que nos ofereceram, em outras tantas tascas como esta. Riem a bom rir, porque é Natal.
É Natal e estou em Casa. E o sentimento é indescritível.

23 dezembro 2010

Bom Natal! Boas Festas!

Estou sem tempo e inspiração para escritas... Desejo uma óptima época festiva a TODA A GENTE DO BEM! E á gente do mal, que o espírito natalício invada os vossos corações e vos torne melhores, por um dia que seja! =)

21 dezembro 2010

Estou onde nunca pensei estar...

... e quero agradecer a todos os que acreditaram e me fizeram acreditar nas minas capacidades!
Obrigada gente do bem!!!
Por agora muito trabalho, muitos procedimentos, muita técnica a aprender, muitas arestas a limar mas estou feliz e cheia de força para isto!
Concessão do Litoral, aqui estou eu :)

20 dezembro 2010

O tempo é testemunho


E depois chega sempre uma altura em que as coisas já não te incomodam com dantes. Não que te sejam indiferentes, porque não o são. Mas já não te incomodam. E isto é sempre um prenúncio de uma outra coisa qualquer. Sempre. Porque quando as coisas já não nos incomodam mas ainda assim não nos são indiferentes, tal significa tão só que o estado que se segue é sempre o de letargia. É sabido que há calmarias que antecedem as tempestades. Sempre.

13 dezembro 2010

A justa conjugação do verbo DAR!

Eu nunca passei fome. Privações, sim. Fome, nunca passei. Mas na minha família houve quem soubesse bem que experiência é essa de querer e não ter. Não ter nada. E é precisamente em memória de todos os meus que por aí passaram que às minhas mãos não há quem me peça de comer e fique sem resposta. Dinheiro, dificilmente dou. Mas já entrei numa pastelaria acompanhada de uma pedinte que não conhecia, e sentei-me com ela à mesa e disse: coma o que lhe apetecer. Uma sopa, uma sandes, o que lhe apetecer. No fim, pedi que embrulhassem mais uma sandes porque, dizia-me a avó-madrinha que à noite a fome custa mais a suportar.

Não há ano que não contribua para o Banco Alimentar contra a Fome. O ano passado gastei alguns euros em compras para uma família carenciada em Santarém, os outros anos nem sempre o que carregava no saco correspondia àquilo que o meu coração gostaria de dar. Lembro particularmente quando ofereci as compras no ano passado á famíla da Bruna. Partiu-me o coração ela olhar para os sacos com os olhinhos brilhantes e gritar: LEITE! Mãe, faz-me leite! As lágrimas correram-me pela cara por querer poder fazer mais, pela Bruna e por todas as Brunas deste mundo, mas não poder.

Por isso faz-me sempre muita espécie gente que SÓ clama fervorosamente por mais um verniz, um par de brincos ou um colar como se a vida daquilo dependesse e depois vira a cara na rua porque esta coisa de haver pobres a pedir de comer é uma maçada. Uma canseira. E logo agora que uma pessoa vai cheia de pressa, credo

09 dezembro 2010

Mudam-se os tempos mas o sentimento continua o mesmo!

Podem fugir mas não se podem esconder

Os Da Weasel anunciaram hoje o fim da banda, em comunicado agradeceram aos fãs que os seguiram fielmente durante 17 anos. Então, um obrigada por aquilo que construiram e que fizeram marcar na minha vida. GOD BLESS YOU WEASELS!

08 dezembro 2010

Constatação

Saber que os FooFighters são CONFIRMADÍSSIMOS no Optimus Alive '11, há possibilidade de arriscar um pedido ao Papái Noel de uma pulseirinha para os 3 dias?!
Pronto... pode ser o bilhete de um dia só, eu depois faço a escolha! :)

07 dezembro 2010

(...)

às vezes tudo o que há a dizer, deveria ser dito sem palavras, num silêncio.
ás vezes as pessoas podiam ler a minha mente e perceber o que na verdade sinto e acho.
ás vezes mais valia nem escrever e nem dar importância.

06 dezembro 2010

Santa Paciência



Vão sozinhos ou querem que vos mande?!

05 dezembro 2010

Vai cá uma vontade de caloraça como no Rio de Janeiro


Que eu achei que esta seria a imagem ideal para aquecer os dias de frio e gelo que vem por aí. Vero? Veríssimo.

02 dezembro 2010

01 dezembro 2010

A expressão. O meu grande problema!


Há dias em que toda eu sou queixume. Reclamo, bato o pé, cruzo os braços e insisto em não sair do mesmo sítio, por pura teimosia. Choro de insatisfação e de falta de compressão. Lágrimas amargas que me pontuam a boca de um travo que não quero. E isto faz algum sentido? Não. Digo-vos que não, eu, a mesma que faz estas cenas de envergonhar as pedras da calçada. Faz algum sentido perder-se tempo com insatisfações que em nada se prendem connosco? Talvez seja um raciocínio estúpido de tão pouco elaborado. E não, não vou enfeitá-lo com retóricas e figuras de estilo para que soe melhor. A verdade é que a vida passa-me ao lado porque eu deixo. A vida não me magoa. Eu é que escolho remexer em pedaços de vidro partido que há muito foram absorvidos pelas entranhas da dor. Já chega. Houve um processo de reciclagem e algo tem que sair daqui. Algo de bom, espera-se. E a pergunta que se impõe é:


O que é que eu já fiz hoje para ser mais feliz?

All around the world



[How cool is this? People all around the world singing the same song.]

30 novembro 2010

Carta ao Amor (sentimento)

Caríssimo (e quanto caro te tornas):

Não queria chegar a estes termos mas já há algum tempo que sinto que precisamos de conversar. Sempre foste parte importante da minha vida, da vida de toda a gente,mas, falo de mim, de quem verdadeiramente sou, e parece-me que sempre fui agradecida q.b. no que toca a essa percepção.
Umas vezes mais confusa, é verdade, mas sempre te mantive por perto, de uma maneira ou outra. De coração, não te sei localizar no espaço e no tempo, pois sempre te manifestas sem aviso prévio. Quando eu era menina e te procurava incessantemente, muito porque nos ensinaram nos contos de fadas que o deveríamos fazer, brincavas comigo ao esconde-esconde e, confesso-te, não achava graça nenhuma. Não sabia entrar no jogo e acabava sempre com os joelhos esfolados porque te procurava nos esconderijos mais descabidos. A certa altura deixei de me preocupar com todo o mal-estar que insistias em provocar-me e, num golpe de lucidez, percebi a receita. Ou achei que te tinha apanhado a essência, coisa de que já me capacitei ser impossível de acontecer.
Não importa, na altura achei que sim e fui mais feliz por te deixar seres companheiro de estrada em vez de um peso nos ombros.
Aos poucos e poucos fui-me acostumando a ver-te chegar e partir, com a mesma subtileza com que as estações do ano mudavam. Depois houve um dia, um período, uma época (como lhe preferires chamar) em que decidi construir uma fortaleza e brincar ao faz-de-conta, estilo Rapunzel presa na torre. Mas não era uma Rapunzel qualquer. Tinha decidido ser feliz naquela muralha erguida a força bruta, por ter encurralado comigo todos os que eram do coração e me faziam feliz, nunca esperando um príncipe encantado de corcel branco. Mas, mais uma vez, fizeste das tuas e achaste que a libertação deveria chegar com a delicadeza de gotas de chuva. Não pensei com os meus botões e por isso mesmo deixei que a chuva me ensopasse as sabrinas, enquanto eles me beijavam e eu te sentia invadires-me o peito, explorando terrenos que tentara proteger. Passou, como tudo passa, e o que trouxe de bom foram precisamente essas terras de ninguém que se tornaram minhas.
Prossegui. Desta vez armada em Indiana Jones da minha própria alma e quero reinventar-me. Descobri um reflexo no espelho que, por si só, me faz sorrir e ter vontade de mais. Olhando os defeitos e as qualidades eu amei-me, como sinto que me pedes a cada dia. Num sem fim de descobertas, voltaste a encontrar-me, mesmo que nunca me tenha escondido de ti. Com novas formas entraste na minha vida, com uma delicadeza de sopro marítimo e eu fui Menina do Mar.
É... Enfeitei-me de conchas, vesti-me de sal e arrastei uma cauda de algas e búzios. Fui inconstante, terna, revolta, desesperada, apaixonante e apaixonada. Tomaste as formas das marés e eu tomei-te as formas. Não achas que foi pedir de mais? Agora percebo o porquê desta anemia do ser, da alma, do querer. Sugaste-me, qual força centrífuga, e ainda não corei de novo. Ainda não senti o calor ardente do sangue a correr-me nas veias, nem o bater intenso no peito e é por isso que te escrevo.
Não sei até que ponto quero que voltes. Não sei até que ponto já remendei o que me fugiu por entre os dedos esguios. Sei apenas que não sou de me contentar e vou ganhar este jogo, de mão dada contigo. Podemos simplesmente dar umas tréguas?

Entrança-me o cabelo, deixa-me ensinar-te uns truques de cartas, ou fica simplesmente na casa ao lado. Prometo, prometo mesmo não te abandonar para sempre e um dia destes toco-te à campainha, com um sorriso que transparecerá a minha vontade de ser, mais uma vez, contigo.

Sobre as pessoas sem deficiência que estacionam o carro no lugar dos deficientes

Clap* Clap* Clap*

Vocês são os maiores.

Parecendo que não, são exactamente quem deveria estar no lugar dos deficientes. A falta de carácter, de educação e de civismo são handicaps gravíssimos.

26 novembro 2010

Gaudi tem mérito por nunca ter desistido do seu sonho, mas geralmente, não é o que acontece. Normalmente não é um autocarro que impede a estranha igreja de ser construída. Na maior parte do tempo, é difícil demais, ou caro demais ou assustador demais. Só quando páras é que percebes como é difícil recomeçar. Então forças-te a não querer. Mas está sempre lá... E até que acabe, vai ser sempre...
Por isso, NUNCA desistas, assume as consequências. Vive em grande!

22 novembro 2010

Constatação #?

Ontem percebi uma coisa importante, enquanto conversava com alguém que conheço há pouco tempo. Calma, eu explico. Como é que vocês se comportam quando conhecem alguém, pela primeira vez? Ou pelo menos, quando têm uma primeira conversa séria com essa pessoa? Eu sou totalmente genuína. E não, não me estou a vangloriar. Nem acho que seja uma qualidade por aí além. Mas sou. Sou transparente porque espero que o outro também o seja. E essa minha ingenuidade já me magoou, algumas vezes. Se aprendi? Devia... Mas não. Não sei criar barreiras, nem usar máscaras. Talvez ainda não tenha caido no erro vezes suficientes mas é que, mesmo que pense nisso, não me faz sentido nenhum ser assim. Se sou o que sou, devo mostrá-lo, com orgulho. Desde início. Para que o outro me entenda e se faça entender. Para que nos ajustemos e possamos criar algo. Se brinco aos disfarces e o outro também nunca sei o que podemos tirar dali, porque não fomos corpo e alma em tudo. Também é verdade que quando tudo termina custa mais. Obviamente. Se foi tudo com a corrente, encontramo-nos de mãos vazias quando a tormenta passa. Eu sou mesmo assim. Tanto que até me chateia. "Apetecia-me imenso ser fria e calculista", é o que me passa pelo pensamento de vez em quando. E depois tenho que me rir da minha idiotice! Como é que eu faria isso? Não sei, mesmo. Tem a ver com traços de personalidade que não posso apagar e dos quais me quero orgulhar, mesmo que tragam nódoas negras a reboque. Em qualquer relação, têm tudo de mim. Por muitas asneiras e caminhos errados que se entrecruzem, sou sempre mais coração do que razão. E de vez em quando queria mesmo ter um botão para desligar isto.

19 novembro 2010

Confrontando-me confortadamente

- Em que é que acreditas?
- Como assim?
- O que é que te move.
- Na vida?
- Em tudo. Tento ler-te e tenho-te como um livro aberto mas sinto que vivi o terceiro volume de uma outra história que desconheço.
- Não é díficil, vai por mim. Sou das pequenas coisas. Acredito no bom, numa confluência perfeita para algo maior.
- E esse algo maior é.. ?
- Precisas de rótulos? Existe algo maior. Tem que existir ou eu, como me conheces, deixarei de fazer sentido. E não, não sou mais uma marioneta na negra peça que o Mundo encena.
- Então achas que és dona de ti, é isso?
- Também não. Tento dar sempre o meu melhor, a cada dia, até mesmo quando sou má. Sou boa a ser má.SEMRPRE fui. Quero ser a melhor em tudo o que faço, mesmo que para isso me esconda cá dentro, como naqueles dias em que acordo com a luz do amanhecer e a última coisa que quero é sair da cama. Sou boa a embrulhar-me nos lençóis da alma, da mesma maneira que sei andar de peito aberto, sem medos.
- Não é possível, toda a gente tem medos!!!
- Não. Os medos são só mais um artefacto. Ganham volume se acreditares neles, tal qual como os monstros debaixo da cama. E um dia decidi-me a não acreditar em medos porque não gosto de ser dominada. O medo tolda-me o coração e, se não for coração, não sou nada.
- Nada? És romântica de mais. A vida não gira em torno no Amor.
- Pois não, finalmente acertaste uma. Mas devia, sabias? Devia. Porque o Amor, o que te deixa livre e te respeita, dá frutos. Frutos desavindos, com tonalidades de céu, de terra, de real e de fantasia. E é por aí que quero guiar o curso do meu rio. Mas por agora quero ser livre apenas.
- Como é que vais remar contra a Humanidade? As pessoas são más, por natureza. Todos os dias te dão provas disso.
- Não. As pessoas são sensacionalistas por Natureza. E o Amor não é de modas nem de sensações. O Amor não enche capas de revistas por ser incapaz de ferir.
- O Amor é um vício.
- Sim, como tudo na vida. O cigarro que te arde entre os dedos, vício. O copo esvaziado na ânsia de respostas, vício. A maneira como me devoro enquanto conversamos (eu comigo mesma!), vício. Até eu sou um vício, na minha ambiguidade de dependente. Consumo e deixo-me consumir. E talvez tenha sido esse consumo compulsivo que me trouxe até aqui.
- Até ao terceiro volume de uma história que nunca vou compreender.
- Provavelmente. Nesta fracção de segundo a escolha é simples: vives ou deixas viver?

Vivo e deixo viver! =)

17 novembro 2010

Um café e um sorriso, só!

De duas, uma:

Ou o meu gato tem um fetiche ou o meu gato apostou em deixar-me esgotada dos nervos. Porque de outra forma não se explica a fixação que o bicho tem com a gaveta da lingerie.

* Entrar no quarto e ver cuecas, soutiens e afins espalhados all over the place é coisa para deixar uma mulher à beira de um ataque de nervos, sim.

12 novembro 2010

Será "persisa" a forma mais correcta de expressar necessidade por algo?

Esta história do acordo ortográfico está a fazer-me sentir cada vez menos Protugueza.

10 novembro 2010

Coisas que me originam tromboflebites

Pessoas que c#gam no prato de onde comeram e depois comem de onde c#garam!
É a p#ta da lei do retorno...
Acontece a todos mas há quem abuse. Bem qui á gentchi divertchi!

09 novembro 2010

Love Actually

Já vi e revi o filme milhentas vezes... e esta é, PARA MIM, a melhor cena do filme!
Qual a mulher que não se renderia?!
Aqui --> http://www.youtube.com/watch?v=btQSf8_4UFk&feature=related

04 novembro 2010

Coisas que me originam tromboflebites

Estar uma senhora velhinha, amorosa e com um ar super frágil, quase cinco minutos especada na berma da estrada, em frente a uma passadeira, e não haver um c@brão de um carro que parasse para lhe dar passagem. Quem ontem viu, ali para os lados de Amarante, uma maluca atirar-se para o meio da passadeira com os braços no ar, sim, era eu.

03 novembro 2010

Já vos falei da popota?

Não, não é a do continente...

Constatações

1- Estou desempregada desde 6ª feira;
2- Terminou a obra, terminou o contrato, patrão não tem mais trabalho;
3- Envio CV's há cerca de um mês
4- Chamadas todos os dias, e "amanhã dizemos qualquer coisa" e depois nada;
5- Fui hoje pela 1ª vez para as intermináveis filas do centro de emprego para NADA;
6- Acredito que irei arranjar quelque chose pour faire, enquanto isso tenho o meu part-time que não é nada mau ;)
7- Quem pressiste e não desiste acaba sempre por ver frutos após esforço;
8- Vou pensar que estes dias são de férias e estou a apostar na minha formação;
9- Quando estiver mal dos fígados, venho para aqui destilar;
10- De volta as origens, mais crescida, com mais bagagem na "mala" e a adorar a nova etapa da minha vida que tem vindo a acontecer há uns meses... Finalmente estabilidade duradoura!

A falta de trabalho aflige-me claro, logo eu que tenho despesas e objectivos de continuar a construir o meu futuro, mas o pensamento positivo ajuda-me a acreditar que melhores dias virão e que eu tinha sim que me sentir mal se não estivesse a lutar!

Malta, wish me luck para eu continuar com esta serenidade!

28 outubro 2010

I have an anxiety disorder.

Eu não sei como vos explicar isto até porque eu própria tenho alguma dificuldade em compreender este tipo de obsessões. Mas vejamos. Há alguns meses que decidi por razões várias [e que não são para aqui chamadas] afastar literalmente determinada gentalha [que ingenuamente tinha por amigos] da minha vida. E quando digo literalmente é literalmente. Do tipo mandar avisar que talvez não fosse lá muito boa ideia virem cumprimentar-me, entre outras diligências. Ou seja há momentos na vida das pessoas que embora duros são clarificadores. E foi isso que aconteceu. Sendo certo que espero sinceramente que nenhuma das criaturas tenha alguma vez um ataque cardíaco à minha frente [sim, de vez em quando penso nestas m&rd@s] porque nesse dia eu não vou seguramente lembrar-me do art. 200º do Código Penal. Acontece que o tempo passou e a vida seguiu em frente. Sacudimos a poeira, levantámo-nos do chão e redefinimos alguns projectos de vida. Mas pelos vistos não faltam por aí pessoas muito incomodadas com o facto de eu não querer sequer olhar-lhes para a tromba. Gente que insiste em saber o que faço ou não faço, puxa e estica, e criam fábulas, gente que meses depois ainda teima em interferir no curso dos acontecimentos [os meus]. E isto não é normal. Não é blá blá blá! Muito menos falta de tomates! (FRIZO: ainda bem que não os tenho, porque amo, AMO, ser gaja!). Tenho sim o meu direito de estar magoada e de não querer esclarecer história nenhuma! Basicamente fui presseguida e não fui eu que fiz a merda! Imagino se fizesse...
Agora, a questão que se coloca é a de se saber se isto tem cura. Esta m&rd@ tem cura, pessoas. Há por aí alguma instituição que se possa recomendar a esta gente?!

Nem eu diria melhor, Dr. Lanna!

27 outubro 2010

Pessoas que guincham


Vulgo pessoas histéricas que, com toda a certeza, nasceram com algo encravado porque não é possível [não pode ser possível] este exercício dos agudos em permanência, deviam ser contratadas em simultâneo e postas a trabalhar em conjunto, quais rosas peixeiras. Assim como assim ninguém lhes haveria de sentir a falta e, convenhamos, onde cabe uma galinha cabem duas ou três.

Isto, pessoas, não é embirração da minha parte. Isto é um problema sério de saúde pública, porque esta gente não só esfrangalha os nervos dos demais como dá cabo de qualquer sistema auditivo perfeitamente saudável. Em suma, eu não sou uma cabra insensível que não suporta mulherio descompensado aos gritos. Nada disso. Eu só estou preocupada com as estatísticas da Organização Mundial de Saúde e a paz no mundo.

Da forma, da substância

As pessoas, por vezes, falam muito e dizem muitas coisas. Só que tudo na vida se lê nas entrelinhas. Tudo. E de pouco ou nada serve um discurso todo bonito se esvaziado de conteúdo ou expressão prática. É que as pessoas, mais do que pelas palavras, medem-se sobretudo pelos gestos.
Pelo que fazem ou não fazem em cada momento.
Pela disponibilidade.
E pelas escolhas. As pessoas também se aferem pelas escolhas.
Tal como os afectos. O amor nem sempre se revela em portentosas e pontuais manifestações. O amor afere-se a cada dia, todos os dias, e sempre nos detalhes, nos pequenos pormenores. E na importância que se dá aos mesmos.

26 outubro 2010

Curriculum vitae - M. Rainbow


Informação pessoal
Nome próprio– M. Rainbow
Morada – as8nomeublogue.blogspot.com
Telefone - Samsung rosa choque
Nacionalidade - Portuguesa

Experiência profissional
Multi-funções. Como as impressoras.

Educação
Meti-me num curso para a construção civil
Demorei 4 anos a acabar o 12º ano e ainda sou do tempo do Bacharelato.
Estudei num colégio católico que tinha vertente de hóspicio e de tutoria!

Língua(s) materna(s) – Português
Outra(s) língua(s)
Inglês - Domino
Espanhol - Hablo un poco. Melocotones, galletas, palomitas …
Francês – Já pedi uma água em francês, chega?!
Domino a lingua-trolha.

Aptidões e competências de organização
Consigo gerir o meu dia, acho que chega, não? Ah e organizei a despedida de solteira da Sandrinha!

Aptidões e competências informáticas
Tenho um mail, hi5, blog e facebook.

Carta de condução – Categoria B. Já me enfaixei num sinal de curva perigosa (a culpa não foi minha)

Informação adicional
Sou capaz de trocar os olhos.
Consigo enfiar uma bolacha Maria dentro da boca e imitar um indígena de uma tribo.
Canto Taras e Manias do Marco Paulo como ninguém.
Sou parva.
Gosto de gatos.
Não tenho cabelos brancos.

22 outubro 2010

QUI GLADIO FERIT, GLADIO PERIT


Que a vida é marcada por ciclos, toda a gente sabe. Que umas vezes os ventos nos sopram de feição e outras nem por isso, também. Daí que oh gentalha altaneira, I don't give a shit para esse vosso olhar de soslaio e altivo em jeito de “oh para mim tão importante que nunca precisei de ti para nada”. Aliás, em boa verdade, tamanha bimbalhada não só me diverte à brava [a mim e a mais meio mundo] como me reaviva a memória de quando me falam de estratégia militar que, tomado pelo espírito de Bonaparte: "Never interrupt your enemy when he is making a mistake." Never.
E acreditem, a lei do retorno é uma grandessíssima bitch, eu, no vosso lugar [fervorosos devotos e beatas da minha vida], de vez em quando, olhava para trás.

21 outubro 2010

Sobre o aumento do preço do IVA

O leitinho com chocolate passa de 6% para 23% de IVA. O vinho mantém-se a 13%.
"A minha filha vai passar a levar Porta da Ravessa para a escola..."

20 outubro 2010

Vale a pena!



Fazem alguns meses que vi este filme (sim, pirateado e TODO EM INGLÊS!!!) e apesar de não perceber quase nada de estrangeirismos, percebi o suficiente de que os animais também tem poder nas escolha que fazem e quando as fazem guardam-lhes respeito e lealdade - valores em escassez na sociedade que nos encontramos e muitas vezes mais vale ter um animal como amigo...

Mais de metade do filme a chorar :'(

14 outubro 2010

Há dias...



...em que tudo é perfeito. começam com um sorriso. acabam com um abraço. enchem-se com muitos beijos.
no meio aquele silêncio que diz tudo.
Amanhã é 6ª e eu volto a sentir tudo isso... Até já! :)

Uma estúpida é o que sou!

Carro TOP da colega querida daqui da terra do meu trabalho foi ao ar. Again. Colega querida telefona com voz desesperada [a rapariga gosta mais da viatura do que da família inteira toda junta] e pergunta com ar meio inquisitório meio atormentado: precisas do teu carro?! [sim o tal que é muito pequeno e que não é lá grande pistola].

O que me passou pela cabeça: c@r@i me f&d@m, outra vez esta m&rd@??? Não pá, eu só estoirei um subsídio de férias para o comprar e só pago seguro e gasolina e inspecções e essas coisas todas porque me apetece, sei lá. Diz que é giro uma pessoa ter um carro.

O que lhe respondi: Tem calma Daniela, não fica nervosa, não, que colega toda amorosa (eu) [E otária. Otária como a m&rd@] passa já aí.

E, claro, a sensação quase certeza de que há gente que só telefona quando precisa e que objectivamente há pessoas tendem a pôr e dispor de mim, para além do limite, quando sabem que gosto delas. É, eu sou dessas: muita conversa, muita garganta, muito bla bla bla, muita fama de mau feitio e não tenho tomates (ainda bem que não tenho! - vai dar boca pra barulho mas não é mentira isto que escrevo, como não é mentira o comment posto á C), muito tudo mas depois na hora da verdade descalço-me para servir os outros. E preocupo-me toda e fico aflita em saber se a pessoa está bem, enfim.
Cada um é para o que nasce.

13 outubro 2010

Diz-se por aí que...

... O pessoal da Mina está a ser evacuado! Então e a Falagueira? São Brás? Brandoa?
(private joke to Amadora locals...)

12 outubro 2010

Excuse me while I kiss the sky!



- O papá da Rainbow córtia buéééés aqui este senhor!
Já não se faz música como se fez entre a década de 60 a 80.
Felizmente vejo as gerações mais novas que a minha, serem apreciadoras destes estilos.
Eu gosto bastante, mas admito que musicalmente sou inculta. Aprecio desde comercial-pop actual, como sou rock, metal, grunge,... Um gosto eclético portanto!
Agora esta... Bem... Boa música, bom pai, bons filhos! Thank's dad ;)

Das saudades

Tenho saudades de escrever aqui. com calma e com tempo. tenho a calma, tenho a paz, falta-me agora o tempo.
tempo para escrever tudo o que vai cá dentro, tempo para falar de amor, do amor, do meu amor e deste amor que me faz, hoje, respirar.
prometo voltar daqui "a pouco", querido blog. com tempo. com calma. com amor.

08 outubro 2010

Coisas que me originam tromboflebites

Gentalha, pá, gentalha que abandona animais. Gente que às segundas, quartas e sextas pensa que ter um bicho é o máximo, sei lá, e que às terças, quintas e sábados já se cansou do horror que é essa coisa do pêlo do animal, uma maçada.
Fico ceguinha dos nervos.

06 outubro 2010

Quando eu for grande...


...quero ser Doutora, Gestora ou Engenheira. Bom, bom, era ser “Sôtora”.
Gostava de ser uma grande. Não fazer ponta de corno, mandar no pobre e ser a maior. Caso não tenham percebido estou a ser sarcástica.

Infelizmente o nosso país está cheio de Doutores, “inginheiros” e outros que tantos. Que se acham. Que pensam que são o topo. Gostam de mandar na formiga trabalhadora, mas no fundo não fazem um C%&/lho.
O “Sôtor” aprecia bastante reunir. Vamos reunir, discutir, rever, vamos marcar uma hora de ineficácia e perda de tempo pura, vamos? Vamos dar uso aos nossos fatos e parecer que estamos a decidir algo de importante como cortes salariais e outras coisas bastante porreiras. Vamos? Mas deixem a formiga ficar ali horas e horas a fazer o que o “Sôtor” manda.

“Sôtor”? Não, por favor, chame-me Doutor. Sim, porque eu até tenho as mesmas qualificações que a menina. Sou um mero Licenciado mas gosto que me chamem Doutor, enche-me o ego.
Deixem as merdices de lado, assumam que somos todos caca do mesmo saco.
Felizmente não tenho razão de queixa do meu chefe. Melhor não podia ter pedido! Mas vejo muitos à minha volta, cuja humildade ficou algures perdida. (Mau é quando nem o título têm e apoderam-se dele!).

Acho triste que haja pessoas cuja vida se resume ao Dr. que usam antes do nome.

04 outubro 2010

Sobre a casa dos segredos


Não tenho muito a dizer. Sei que há um pastor de Baião e o segredo dele deve envolver uma violação pr parte de uma ovelha.

E já que estou com a mão na massa, aproveito e digo que aquela Júlia Pinheiro: OMG :O
Lembra uma daquelas personagens que, por muito que não se queira, aparece sempre uma na nossa vida: Artificiais, berram que nem peixeiras e a vida dela gira em prol das outras pessoas!

Ter formação certificada em SBV

permite-nos salvar vidas e arranjar emprego!

30 setembro 2010


Para a L e para a D e para todas as pessoas que são constantemente atacadas por criaturas sem dignidade (a julgar que até eu ja me dei com essas criaturas), portanto, ia eu dizendo, meninas: essas pessoas que, a avaliar pelos odores que emanam quando abrem a boca, já devem estar mortas só que ainda não sabem.
C#ralho , a boca do meu gato, comparado com tamanha fragrância, cheira a flores do campo. Não é por nada, pá, mas uma barra de sabão azul e branco não chega a um euro no Lidl e aquilo..., aquilo misturado com água faz milagres.

29 setembro 2010

Dona Fifi strickes again

Ainda hoje consigo chantagear o meu irmão. Basta-me falar-lhe na “Dona Fifi” e o puto rende-se logo ali. E perguntam vocês quem é a “Dona Fifi”?!
A “Fifi” era eu, dona de um famoso salão de cabeleireiro, por altura dos meus nove anos. Nesse tempo, em que tomava conta do mano nas férias de Verão, determinei que haveria de ser uma cabeleireira famosa.

Vai daí, todas as tardes penteava-lhe o cabelo que depois enrolava numas molas da roupa, em jeito de bigoudi. De seguida, espetava-lhe com os colares e os brincos da nossa mãe e que a avó-madrinha me tinha oferecido porque as primas do porto já não usavam, e rematava sempre com uma maquilhagem digna de p#ta de cabaré.
E ai do miúdo que se queixasse, ai dele se ousasse duvidar de tamanho talento. De permeio, e porque o meu salão era dos finos, obrigava-o a comer bolachas maria besuntadas com margarina [parecia-me assim uma coisa gourmet] e a beber água morna [em jeito de chá mas sem chá]. E aquilo correu bem. Correu bem, até ao dia em que o nosso pai entrou em casa sem estarmos à espera e, olhando para o meu irmão, [qual puta de cabaré] desatou aos gritos: “M. rainbooooowwwww, mas o que é que andaste a fazer? Molas da roupa na cabeça do miúdo, os colares da tua mãe, os batons da tua mãe, minha desgraçada, vai já limpar a cara ao teu irmão”.

E foi uma pena, pá, foi uma pena ter acabado ali aquilo que já durava há uns meses e poderia ter sido uma brilhante carreira. Ainda hoje, o puto começa a hiperventilar e faz-me as vontadinhas todas sempre que falamos na “Fifi”.

27 setembro 2010

A força do que é


e tudo o que faltava começa a chegar. devagarinho, com calma, sem pressa. como todas as coisas boas, pelas quais vale a pena esperar.

Happiness


24 setembro 2010

O pior de se trabalhar em equipa


É quando há dois elementos excelentes, meia dúzia de medianos, um medíocre e um fraco... Nós (parte dos excelentes. Yes, I'm so shinning!) seremos sempre razoáveis aos olhos de quem está de fora... e isso é uma merda. (No matter.)

23 setembro 2010

Mas já visitaram mesmo?!

Aqui ----> http://www.osteusmimoscomarte.blogspot.com/
A Sandrita tem umas mãos a combinar com o coração: de ouro!

22 setembro 2010

Estado da coisa no estaminé

Técnica de higiene e segurança e saúde e ambiente e qualidade e secretária e de recados e telefonista e motorista e psicóloga e contabilista...
Uma espécie de electrocarpintrolha, portanto!
Cheira-me que: ou saio maluquinha ou uma supra-sumo da construção ;)

20 setembro 2010


Eu não sei quem é o Sr. Carlos nem o porquê de me deixar recorrentemente bilhetes no pára-brisas do carro. Das primeiras vezes ainda pensei que fosse assim uma coisa de vizinhança, que o Sr. Carlos tivesse passado aqui pelo bairro e decidisse colocar papelinhos em tudo quanto fosse viatura estacionada, mas não. É sempre no meu e só no meu.
E isto já me aborrece. Aborrece-me porque uma coisa é o Sr. Carlos, tal como diz lá no bilhete, oferecer-se para comprar carros velhos e avariados. Até aí tudo bem, cada um faz da vida o que quer. Outra é esta marcação cerrada que o homem teima em fazer-me à viatura. Um dia destes, passa-me cá uma coisa pelo nervo e ainda lhe ligo, só naquela de "oiça cá já acabávamos com esta m&rd@ dos bilhetinhos e dos carros velhos e avariados, não?!"

17 setembro 2010

Bambi


É muito complicado e talvez eu nunca me vá conseguir expressar nos termos certos. A verdade é que o difícil não está em mim, está na parca compreensão de uma loucura não diagnosticada e que me sufoca. Sou visceralmente vítima deste sentimento tão luso e bastam os primeiros acordes de uma guitarra portuguesa para que a saudade tome conta de mim. Enjaulada danço e cubro-me com o manto melancólico das tuas recordações. O compasso é mais longo que a espera e é nele que me envolvo, como numa névoa ténue de madrugada trovejante.

O sonho dá-me muitas vezes o que o mundo me nega...
Mas o Mundo deu-me algo que nem o sonho mais perfeito me daria....
A vossa Amizade.
Foi um dia repleto de loucuras e a foto fica para sempre. Sem palavras.

15 setembro 2010

Acerca do Facebook



Pensar sempre antes de postar seja o que for!
(mas há "marabilhas" lindas de se ver, se há!)
O meu apego às palavras é tão grande que são elas o principio, o meio e o fim da minha existência, a única forma que alcanço para me relacionar com os outros e com o mundo. E também comigo, quando falo sozinha com os meus botões e procuro respostas e explicações para tudo!

13 setembro 2010

Com'on, girl ;)


Complica-me muito o sistema isto de ser mulher. Ou ser projecto de, porque me sinto constantemente a amadurecer. Em certas alturas ainda consigo sentir o ardor nos joelhos, da queda abrupta da bicicleta. Outras vezes respiro odores adocicados, de tentação com nome de fêmea. O meu nome. Tudo isto envolvido em gargalhadas tímidas, de paixões adolescentes vividas em cascas de árvore larga. És larva em metamorfose, convence-te disso, digo-me muitas vezes em frente ao espelho. Vejo-me distorcida e com a palma rompo os cristais frágeis do vapor que inundou a casa-de-banho enquanto relaxava, numa cascata de água doce. Oiço as gotas cantarem, escorrendo em meneios sedutores. O cabelo bate-me a meio das costas e faço jus ao eco do espaço, entoando um hit que passa na rádio demasiadas vezes. Faço umas caretas, enrugo a testa, rio-me alto. Reconheço a franja que usava aos cinco anos, para logo crescer e apreciar os traços delicados, mistura de genética herdada e marcas de um tempo ainda curto que vivi, quase sempre. Não me perco em lamentos, mas bem sei que passei por pequenas cirurgias em que o pós-operatório não foi fácil. Nem o pré, em que o medo me toldou e tudo permaneceu anestesiado, eternidades sem fim. Volto à adolescência. Revejo os medos, as trocas de olhares, os bilhetes por debaixo da mesa e as incertezas, próprias de quem sonha em ser gente adulta. Os amores combinados e as inconveniências de não mandar no próprio nariz. As mentiras piedosas por querer viver de pé no acelerador e fixar as metas no infinito e mais além. E o dia em que me descubro nesta mudança, neste crescer, amadurecendo e bebendo de uma seiva que sorvo a goles, ora sôfregos ora discretos. Não sou de estagnar, nem de me resignar. E, em modo de bailarina, danço. Sorriso na ponta dos pés, coração de corda-bamba e cabeça na lua. Assobiando feitiços, murmurando quereres, amassando vontades. E esticando. Esticando para cada canto do céu estrelado que me toma como sua e me deixa ser o que eu quiser. Menina. Mulher.

O tempo passa a voar

Que o diga Sara Norte. Ainda em Julho tinha 23 anos e agora já vai nos 25...

Lógica

Conversa entre a E. e a filha L. de 4 anos:

-Ai L, filha, estás com uma tosse de cão, amor!
-Pois mamã, sabes, é que ontem eu andei a brincar com o Rex.

Finalmente sou!!!

10 setembro 2010

15 Coisas importantes mais ou menos aliatórias para quando se vai viver sozinho

1. Andar pelo menos um dia por semana, sem roupa, lá por casa. Anos e anos à espera de poder andar à vontade sem o olhar parental alheio. (Recomendo no entanto ficar longe de janelas)

2. Demorar eternidades no banho. (Claro que o impacto financeiro agora é repensado, mas pelo menos até cair a primeira factura uma pessoa anda contente)

3. Comer o que se quiser. Quando? Quando se tiver fome, apetite, vontade, whatever.

4. Aprender que fazer limpezas é uma óptima maneira de descarregar o stress. Exorcismo de esfregona na mão com cheirinho a lava-tudo.

5. Ter as coisas "à nossa maneira". Só "porque sim".

6. Dizer adeus aos cães de loiça, naprons, atoalhados, móveis pesados.

7. Poder simplesmente "existir". E se apetecer ficar meia hora na varanda a contar o número de varandas dos prédios à volta, fica-se. Válido também para visualizações de rachas na parede.

8. Ser-se dono do controlo remoto.

9. Perceber que há um alinhamento cósmico - que não devemos contrariar - dedicado aos aparelhos eléctricos em que quando um morre, os outros vão atrás. E se há um cano que entope, também a cozinha pode ostentar uma afluência de H2O significativa. São as leis de Murphy aplicadas ao: minha filha, agora desenrasca-te.

10. Aplicável para quem vive em conjunto: Poder ter a fama de casalinho tarado do prédio. Coisa que só é chata quando são outras pessoas a sê-lo que não nós.

11. Sentirmos que agora é que é: somos adultos, oficialmente. Só dependemos de nós.

12. Morrer de saudades daquilo que sempre conhecemos (e de quem) e tomámos como o nosso porto de abrigo.

13. Fazer coisas que nunca fizemos sem ter os progenitores em repeat: TU TEM CUIDADO!

14. Chegar a casa à hora que nos apetecer, fazer os jantares lá em casa que quisermos, dar uma festa e também poder estar sossegado.

15. Ter toda a liberdade e ao mesmo tempo toda a responsabilidade. Ter todos os objectivos e ir cumprindo cada um passo-a-passo.

Está bem que eu sou ecológica e isso...

... mas quem não se mete na Lunette (ou, quer dizer, quem não mete A Lunette) sou eu.

Acordar. Retirar, com muito jeitinho, a Lunette, que esteve a acumular fluxo durante a noite. Cuidado para não entornar. Isso. Lavar. BEM. Tomar banhinho. Abrir o pipi para meter novamente a Lunette. Esperar que faça *pop*. Parece que é preciso criar vácuo. No meu tempo era preciso criar ambiente, mas as coisas mudam. Não tossir. Se tiver que tossir, tapar o pipi, por favor. Esperar que encha e repetir o processo. Durante os 3 a 5 dias que dura o período. Não estranhar que as pessoas não entendam porque é que não te queres sentar. Não estranhar que a Lunette não ligue depois.



Ah, talvez tivesse sido sensato avisar os homens que este post não devia ser lido por eles...

Frases Nicola



Um dia deixo de acelerar no semáforo amarelo.

(E no vermelho também!)

09 setembro 2010

O par perfeito


Obrigada Luís Onofre!

Para finalizar o "amarguinha mode" sobre as bitches de ma vie...


Não vale a pena, não vale mesmo a pena... A mudança custou-me mas fez-me bem!
Nenhuma mudança é fácil, principalmente quando essa mudança implica afastamento de pessoas para bem de todos.
Mudamos (saímos, afastamos, fugimos) sempre na esperança de tornar mais forte o que nos unia.
Eu tentei isso com alguém que julguei ser amigo (não immportta se é UM ou UMA!), eu tentei para ver se as coisas acalmavam e se o resto não passaria de rumores. ERRO MEU!
As coisas pioraram e o pior foi que, não contente por ser o centro das atenções, fe-las desviar para mim, não fazendo outra coisa se não dar asas á imaginação e, pois tá claro: IMAGINAR!
Há gente que não muda e por mais custoso que seja foi o melhor para mim!
Mas eu fui avisada logo de início. Mania minha de achar toda a gente do bem. Os sinais estão sempre lá, eu é que não lhes quis tocar, fazer o quê?!

Vou sair deste "amarguinha mode", vou por pedra no assunto e continuar com os textos sobre quem merece de facto importância.
Não vivo da desgraça alheia, mas conforta-me saber que eu continuo a manter a postura, não voltei a cair nos mesmos erros e fui assistindo de longe á mesma palhaçada de sempre. O problema NUNCA FUI EU!

Como partilhei ontem com a Cat: Roses are red, violets are blue, i've five fingers, the midle one is for you... Fuck you!

A dor é inevitável. O sofrimento é opcional!

(The end)

08 setembro 2010

True Story

Existem mulheres que são uma beleza,
mas quando abrem a boca, hum, que tristeza,
não é o seu hálito que apodrece o ar,
o problema é o que elas falam que não dá pra aguentar.
nada na cabeça, personalidade fraca, tem a feminilidade
...e a sensualidade de uma vaca.
produzidas com roupinhas da estação,
que viram no anúncio da televisão...

Wish

Já falta pouco! Já falta muito pouco. :)

07 setembro 2010

Se a imbecilidade e burrice pagassem imposto, os cofres do Estado estavam a transbordar e acabava a crise!


Quem gostar de mim, que goste da minha cara ensonada de manha, com remelas nos olhos e os cabelos em pé, de pijama e de pantufas, ou então ao fim da tarde, com óculos na ponta do nariz, enrolada numa mantinha a devorar uma caixa de bombons e a ler um bom livro, sem pensar que dois dias depois me vai nascer uma borbulha na testa.

06 setembro 2010

Oh pra mim armada em p#t@ - #3

Anda por aí uma malta que gosta de falar hate things com fartura. Eh pá nem sei bem, parece que a coisa alivia a figadeira, sei lá eu. Não gostam do que lêem, abominam quem escreve [do tipo, ah e tal não vale nada, ela tem é dor de cotovelo minha e coisas que por motivo de dignidade, e respeito ao cumprimento de promessas feitas e acima de tudo pelos princípios a que fui educada, não refiro] mas estão cá sempre batidos, SEMPRE. É uma alegria. Agora isto é coisa para me deixar entusiasmada. Primeiro porque se há malta que chega aqui e fica aliviada dos fígados, pois que fico contente. Uma pessoa gosta de se sentir útil e saber que, de alguma forma, consegue contribuir para o bem-estar dos outros, a paz social e essas coisas todas. Por outro lado, diz-se por aí que quem é vítima de falatório de hate things, mas daqueles mesmo bons [não são cá hate things da treta], caminha a passos largos para o Top 10 das pessoas mais importantes do mundo e, quem sabe da minha bela terrinha. Vai que os senhores que oferecem empregos top, sabem da minha existência e me queiram contratar, han?! Vai que me aparecem aqui com umas coisas todas catitas para estar sem fazer nada como essa gentinha e ganhar uns dinheiritos. Isso é que era ;)

Monday suck


I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday I Hate Monday

03 setembro 2010

Emoções ao rubro

Tu continuas a fazer-me falta. Sempre. Mas sabes, avó, sabes aqueles dias em que qualquer coisa de fantástico acontecia na minha vida e eu descia a estrada a correr, atravessva a linha do comboio, batia á porta e diza "Truz-truz!" e depois ficava no corredor a arfar que nem uma borrega, de sorriso rasgado e olhos a brilhar e tu a dizer-me: anda, conta lá, vá. E a seguir iamos as duas para a cozinha, eu sentada em cima da mesa e tu encostada aos armários e eu falava, falava, falava e tu ouvias. E eu falava ainda mais e tu ouvias e no fim dizias-me sempre: fico tão contente por ti, minha querida. Ai avó, hoje é um desses dias.

02 setembro 2010

Quando penso que já vi tudo...

http://aeiou.expresso.pt/a-danca-que-deixa-os-jamaicanos-com-os-penis-rasgados-com-videos=f601483

Factos

1. Elas tardam mas vêm;

2. A informação regra geral cai-me no colo sem que eu tenha que fazer por isso;

3. Tornei-me profissional na arte do “Oh para mim a fazer de conta que não estou a perceber nada”.

Para ESPERTINHA, ESPERTINHA ao quadrado!!!

01 setembro 2010

Espera-se um fim de semana muito emotivo


Na sexta despeço-me da J. e da G, que vão abalar do nosso país e essa merd@ não se faz, carago! Não se faz, assim a seco, assim do tipo: já vamos, sem tempo e espírito para uma pessoa se acostumar. F#d@-se, pah!
E sim miúdas, divertimo-nos pra caramba todas juntas, não dançamos na Ganesh, mas o Spark fez-nos delícias em muitas noites, tenho em casa as fotos, os recados nos livros e a mochila que assinamos. A gente riu-se desbragadamente e comoveu-se em horas de separações e vitórias. Dias houve em que não me senti sozinha porque vocês andavam por aqui e, um dia, eu e a L. ainda vamos aí a Paris ou a Genéve e a vida será pequena para contarmos tantas histórias!

Depois é a A. A minha querida A., a minha primeira amiga, aquela que criou um elo comigo estavamos nas barrigas das nossas mães. A A. que me acompanhou em todo o meu precurso da minha vida, que magoou os joelhos comigo, que aprendemos lado a lado a andar de bicicleta, que simulava birras para dormir-mos juntas e que partilhou as taras das "barbies verdadeiras" comigo.
A A. que no meu mais profundo silêncio sempre soube a hora certa para eu falar e desabafar.
A A. é a A. e quem me conhece verdadeiramente sabe a nossa história, a nossa amizade,os nossos in's e os nossos down's!
A A. vai-se casar e eu sei que está feliz! E eu estou feliz por ela, pela vida linda que ela teve e pela união que vai saber partilhar!

Love you 'till the end minhas pipoquinhas!!!

Oh pra mim armada em p#t@ - #2

Eu não tenho nada contra as pessoas assim no geral. Não tenho mesmo. Do que eu não gosto é de gente postiça. Gente postiça e gente que quando abre a boca devia ter um gravador ao pé só para mais tarde recordar as baboseiras que disse. Mas isto, em suma, é mais ou menos parecido com aqueles moços que vão ao programa “Ídolos”. Não cantam um car@lho, fazem umas figuras tristes como a m&rd@, mas saem sempre da sala de audiências a dizer que não percebem, que até deram o melhor, que os outros é que lhes querem mal e tré-té-téu. Oh pá há por aí gente que devia era abrir a pestana. Porque se esta gente abrisse a pestana facilmente perceberia que quem lhes puxou o tapete é quem lhes passa a mão pelo lombo (já me fizeram esta última acção!!!). Eu, eu tenho mais que fazer do que me preocupar com pessoas que há algum tempo não me dizem nada. E francamente nem me dá para ser peste. Podia, mas não dá. Sim, porque eu nunca fui pessoa de desperdiçar talento e energia com qualquer coisinha badameca, convenhamos. Ai, eu hoje estou tão arrogante, mas que maçada. E só me dá para gozar o pagode, mas que coisa.

31 agosto 2010

Há por aí quem venda estricnina?!


Que o Senhor me perdoe, mas uma pessoa ser assim mesmo burra, do tipo burra que nem um calhau, deve ser uma coisa triste pa carai. Agora quando as pessoas assim mesmo burras, do tipo que nem um calhau, que falam e cospem sobre as outras que estão quietas e caladas nos seus cantos (like me!), aí já nem há lugar à tristeza. Aí já entramos mesmo em modo anomalia genética.

Na era do cupcake



Eu mantenho-me uma rapariga tradicional! ;)

I know... my hands will try to carry you to ever

30 agosto 2010

A cabra ressabiada dentro de mim a acalmar as coisas


Acho que o segredo de qualquer relação com um homem (seja que tipo de relação for), é esperar entre nada e pouco e pedir coisa nenhuma. É impossível sair desiludida assim. Custa ser assim, andar com os pés na terra quando vemos toda a gente a deixar-se ir despreocupada para as nuvens. Não há nuvens na lua. Chove sempre antes de lá chegarem.

Contem-me cá uma coisa, vocês não acham que as cabras sofrem menos?
Pelo que vejo são pessoas que não se envolvem, não choram, passam por cima das pessoas sem olhar para trás, são insensíveis, tudo isto junto deve facilitar-lhes imenso a vida, não concordam?

29 agosto 2010

Balanço e avanço

Encarar a vida com boa disposição é o que mais tenho feito.
Há sempre situações que nos abalam o ego, a auto-estima, o pensamento, os sentimentos, a alma. Mas o importante é saber fazer-lhes os contornos e acreditar, dizendo para nós mesmos que tudo vai melhorar e que quando fechamos uma porta vamos abrir uma ainda maior!
E tem sido sempre assim e eu não me arrependo de nada. Não me arrependo de nenhuma decisão que de há uns tempos para cá tenho vindo a tomar.
Neste bloody sunday (joking, ah ah ah) é o balanço que faço.
Tranquila e serena...

27 agosto 2010

Declara-se oficialmente aberta

a época de preparação destrutiva do fígado e, quem sabe, outros danos colaterais nunca antes investigados.


Vai ser bonitoooo!
Será assim meninas e... não vai ser fácil, mas vai ser muitaaaaa bom!

Vem aí o fim de semana, c@ralho! Até estou emocionada!!!

26 agosto 2010

Oh Alvim, e não é que tens razão?!


O amor tem letra de médico: não percebo nada!!!

Quero ser um número bué da liiiindo!

Frases Nicola


Um dia gustava que gostaçes de mim... nem que foçe pela maneira como iscrevo!

25 agosto 2010

Coisas que me originam tromboflebites


Isto!!!




Pulseira Power Balance: Eu pertenço ao grupo dos cépticos.

Lembrando a idade do armário

24 agosto 2010

Coisas que me originam tromboflebites


O "Step by step" do Vitaminas!
Já lá diz a minha querida A. "Chiça penico, chapéu de côco!", nem a dieta da minha rica mãezinha é tããão hipocalórica!

Traveling :)

23 agosto 2010

A chuva veio para que eu lhe desse um abraço até o sol aparecer

Vanity is my favorite sin

Afagar o ego [vulgo dar graxa ao cágado, lamber you know what, etc.] é daquelas práticas que tem o dom de simultaneamente me irritar e divertir. As pessoas são tão previsíveis que não fora o caricato da situação roçariam o tédio absoluto. O que eu gozo que nem uma perdida sempre que vejo aquele filme do “oh Sr. Dr., permita-me – oh Sr. Eng.º, com toda a certeza, Sra Gestora”. Bimbos.
A minha terra está cheia de bimbos e de gente que quer um título de Dr, Engº, Gestor e que no fim manda emoldurar os certificados de curso, para depois pendurar em local bem visível, sabe-se lá para quê. (Nunca percebi a lógica de emoldurar os certificados de habilitações) .
Frustração??? NÃO!
Eu não quero um curso superior pelo título mas sim pelas aptidões e reponsabilidades que me vai trazer, pelos conhecimentos e portas que se podem abrir.
E admiro, admiro as minhas amigas de SEMPRE (voces sabem quem são!), que terminaram o curso e são de uma humildade incrivel!
Admiro mais a minha Nani e apoio-a porque sei que irá conseguir e não se achará superior porque terá um Arq. antes do nome.
Agora essa gente, Senhor, essa gente que vai para a noite de fato e gravata, que usam os vestidos de cerimónia para irem a um jantar de bifes com batata frita, são GRANDES no cérebro pequeno que têm, são GRANDES a rebaixar e a pisar os outros para conseguirem o que querem... Abrem a boca e?!
Ok... Mas lá está, eu sou uma mete nojo, arrogante, limitada, suburbana e essas coisas todas. :D

It's monday Gog and... I've got desease called " chronic insatisfaction"

Homens indecisos e mulheres de fé degeneram sempre numa combinação letal.
Eles nunca se decidem, elas nunca desistem. Uma foda, portanto.

21 agosto 2010

Frases Nicola


Um dia deixo de ir ao ginásio e... corro contigo!

A música faz jus ao meu nome



Como eu quero e gosto de cor na minha vida! :)
Enfim, os Santos não perdoam, LOL

Constatação


A vida real tem muita mais graça.

20 agosto 2010

Conselhos úteis para gente sem vida própria:

As pessoas até podem vender a alma ao diabo. Podem. O que não podem é surpreender-se quando o demo vem cobrar a factura. Não há almoços grátis. Nem aqui nem no Inferno.
E mais uma vez o recado foi dado e só tenho a dizer: GET A LIFE!!!

Oh pra mim armada em p#t@

Um dos meus passatempos preferidos tem sido ignorar ostensivamente pessoas de quem não gosto, pessoas que me irritam, as tais que parecem bonecos com pilhas enfiadas no rabo.

Dirão os que padecem da figadeira que não passo de uma amarga, uma snob, uma emproada, uma insolente, uma pretensiosa e essas coisas todas. É verdade, sim senhor. Mas eu divirto-me pa carai.

Coisas que me originam tromboflebites

Pessoas que estão nos seus gabinetes com os outros a quem também pertencem os gabinetes (leia-se eu e o colega da carteira ao lado) e se comportam como se estivessem em casa. Só falta descalçar os sapatos e pedir uma cerveja fresquinha. Aaah! E pessoas todas nervosas. Pessoas todas nervosas, do tipo boneco com pilhas no rabo, também.

18 agosto 2010

Interrompemos a emissão

para informar que é obrigatório passar por "Os Teus Mimos com Arte": http://www.osteusmimoscomarte.blogspot.com/ - sob pena de, se não visitarem, não puderem usufruir de ideias, presentes ou, como diz o nome, mimos, personalizados!

Estou de abraço com este projecto e estou muito feliz pelas ideias e motivação da amiga S. Força! :)

Va lá, dêem uma espreitadinha!

17 agosto 2010

Depois do dia de hoje só penso que


não vale a pena, há sempre mundos que se fecham.
Sonhos que se quebram, amores que se perdem, juras que se esquecem.
E quando tudo isso acontece, há sempre um porto de abrigo onde atracar o nosso barco, longe de águas agitadas.
Mãos que nos abrigam de ventos fortes e não deixam que a água salgada nos fustigue e queime as feridas (ainda) abertas.
Há quem teime em viver de olhos fechados para os brilhos do mundo. Não os feches. Cada esquina promete um sorriso e um novo risco de cor no arco-íris.