28 fevereiro 2010

Colírio para dias cinzentos (meteorologicamente e sentimentalmente falando, vah)


Porque no Brasil é Verão, anda tudo de havaianas, biquinis e àgua de côco na mão e eu dava o dedo mindinho para estar lá, AGORA. Porque uma pesquisa sobre este gato em cima decidiu animar este meu fim de semana cinzento, ao fazer aparecer esta foto recente dele (e fez muito bem, porque esta é ainda mais fantástica que algumas que eu colecciono, hihihihi). Porque os homens querem-se morenos, cabelo nem muito curto, nem muito comprido, querem-se com uma barbinha de alguns dias e um ligeiro toque rebelde. É o chamado je ne sais quois. De maneiras que sim senhora, minha gente, tenho a certeza que o dia de qualquer pessoa que venha aqui dar uma espreitadela, fica também muito mais ensolarada. É, não é?

26 fevereiro 2010

10 coisas que (FIRMAMENTE) não gosto em mim


1- Deixo tudo para a última;
2- Canso-me rápido das coisas, estou sempre a precisar de renovação;
3- Acredito demasiado nos outros e nas promessas que me fazem;
4- A maneira (às vezes excessiva) como mexo as mãos enquanto falo;
5- A minha insegurança;
6- A minha magreza;
7- O pestanejar quando me sinto envergonhada ou intimidada;
8- O não conseguir facilmente dizer NÃO;
9- O pouco (ou nenhum) jeito e desenrrasque para tudo o que envolva trabalhos manuais e similares;
10- Os meus dias de neura (como o de hoje).

But... What else? It's friday!!!
Bom fim de semana ;)

25 fevereiro 2010

Agora a sério

Quanto mais sei, mais te acho estanho, oh Mundo!



Ou será que não é a ti?!

24 fevereiro 2010

A minha leveza


começa lá, naquele espaço que fica do meu lado esquerdo, que vou preenchendo com amor, com dádiva, com imensidão dos dias, com momentos que me fazem sorrir, com sorrisos que me fazem sonhar, com pessoas de quem não largo a mão, com um Amor maior que está para chegar, com o amor que me fez renascer, com o muito que a vida me deu, e com o tanto que ainda tenho para conquistar. é assim a minha leveza.

Um beijinho para a Madeira

Quem consegue ficar indiferente ao que se passa na Madeira? E quem duvida da força dos Madeirenses? Eu não. Mas toda a ajuda é pouca e espero que os meios necessários cheguem rápido para ajudar a Pérola do Atlântico a voltar a florir. Deixo o apelo para que todos (quem puder e quiser) possamos ajudar.

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760 100 999 - Linha de Ajuda para a Madeira. Cada chamada é um contributo de 50 cêntimos. Uma iniciativa conjunta das rádios da Media Capital: Rádio Comercial, Cidade Fm, M80, Best Rock, Romântica, Rádio Clube e também Cotonente.
Adenda: há mais uma iniciativa, desta feita por parte dos CTT, para ajudar a Caritas da Madeira. Todas as informações aqui:
http://www2.ctt.pt/fewcm/wcmservlet/ctt/grupo_ctt/respsocial/projectoLutaContraPobreza.html

23 fevereiro 2010

Hoje estou assim...

...tenho esta atracção fatal pelo abismo, apetece-me sempre pisar o risco e desafiar a sorte...

(Um 'Thanks' ao Diogo pela cedência da frase :D)

22 fevereiro 2010

Existe um lago africano cujo nome agora me escapa que, na estação das
chuvas, cresce seis vezes de tamanho e pode inverter o curso do rio que o
alimenta. Também devem existir histórias de amor assim, gosto de acreditar que
afinal tudo é possível.

Por Margarida Rebelo Pinto

Moda das tranças

Está em voga e eu adoro! Não de todos os estilos e looks, gosto muito de ver uma trança de lado como a da imagem. Ai o look trança desfeita. Adoro!


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A little brackets
Sim, eu sei que quem me conhece vai pensar que dei com a cabeça na mesinha de cabeceira,
1º porque não percebo nada de moda;
2º porque a minha 'mulhelha' ainda não está no ponto para isto, but... i'm trying!
3º BOA SEMANA :)

21 fevereiro 2010

Mudam-se os tempos...

Acho que antes era mais simples. Um simples: "DESAPARECE!" ou "SAI DA MINHA VIDA!"(houve uma loira oxiginada que cantou algo com isto *-))E bastava. Curto e grosso, já está!

Depois disso vieram as histórias do bloqueio no msn ou exclusões dos HI5.

Actualmente, com a febre do FarmVille acho que será mais uma espécie de: "Não me fertilizes mais a minha quinta!".

Maneiras que é isto...

19 fevereiro 2010

Gold


Tenho todas as respostas. Espero só que me façam as perguntas certas.

Encontrei o tesouro, deitei fora o mapa e sentei-me à espera.

O brilho do ouro chama por mim, mas não lhe posso tocar.

Ainda não.

Estou aqui.

OMG :O

Pois bem... Decidi escrever este post para falar um pouco sobre a forma como se escreve hoje em dia.
Meu Deus, até dói! Como sabemos, estamos numa sociedade rodeada de novas tecnologias: Telemóvel, Internet, MSN, entre outras. Referi-me a estas três pelo simples facto de serem as mais utilizadas por mim. E é disto que venho falar. Não suporto (e estou a ser o mais sincera e directa possível) ver pessoal a escrever com os ditos "x" em vez de usar "-ss" ou "-s". Até certo ponto, compreendo se for o caso de um telemóvel, em que teríamos que carregar na tecla 7 por 4 vezes para o "-s" e mais 4 para fazer o outro "-s", portanto, alguns optam por utilizar o "x" pelo simples facto de se poupar em "cliques" no teclado (tão poupadinha esta boa gente!). Mas outros, fazem por teimosia, se assim se pode chamar. Se não vão "abreviar" a palavra em questão, então escrevam-na normalmente. Mas por exemplo, num computador, em que temos um teclado, com uma média de 105 teclas, 27 das quais com caracteres, aí não compreendo o porquê de se dar este tipo de "calinadas". Temos todos os caracteres necessários. Este foi apenas um "reparo", porque isto até não é nada de especial. Qualquer pessoa faz abreviaturas por telemóvel, até eu. O pior vem agora! Quando se vêem pessoas a escrever sem saber, na sua língua materna, é grave, muito grave! Ainda há muito boa gente que não sabe distinguir as seguintes expressões: Há - 3ª p. do sing. do pres.do indic. do verbo haver. Ah - que é uma interjeição. Por exemplo: "Ah! Já sei!" contr. da prep. a com o pron. dem. a. E que é utilizada em situações como: "Eu vou à escola." Já vi pessoas a confundir estas três, como: "Eu vou há escola." ou "Eu vou ah escola.", quando o correcto seria como a primeira expressão que referi atrás e que está a sublinhado. Outro pormenor que me irrita profundamente, é saber que no meio dessa boa gente toda que escreve abreviado estupidamente, muitos são licenciados(as), estão numa faculdade para serem advogados, economistas, etc... Tenho pena, muita pena.
Não estou a querer dizer que sei todas as palavras existentes no vocabulário Português, mas que, há regras básicas que muita gente tem que ter a noção. E fico por aqui.
PS: Parem de assassinar a nossa língua!
PS1: Já agora, aproveito o tempo de antena: Parem de assassinar o amor também, loOL (Há quem perceba :P

18 fevereiro 2010

Sumário

Há muito tempo, foi algo do género:

ele disse que não dava e depois disse "bye bye".
Muito resumidamente foi isto.
Pelo meio ainda me disse:
-Sinto-me embrulhado.
E eu perguntei-lhe:
-É como uma salsicha em couve lombarda? --'

Conclusão:
Ele gosta de (muitas, mesmo muuuitas) relações concretas e diálogos abstractos
Eu gosto de relações abstractas e diálogos concretos.

Para mim. E para que me ajude a respirar!



Muitas vezes os outros só têm a importância que nós lhes damos. Enquanto os conhecemos mal - ou não os conhecemos de todo - permitimo-nos com eles todo o tipo de excessos ou de cerimónias: afinal, somos nós que os construímos. Talvez por isso custe tanto a largar alguém que um dia idealizámos. Não interessa se o imaginámos a pender para os defeitos ou, ao invés, para as qualidades; muito menos interessa se o edificámos à nossa medida ou se, pelo contrário, nos deu mais jeito pensar que nunca caberia em nós. A verdade é que moldámos aquela pessoa às nossas necessidades da altura: de algum modo ela serviu-nos, colmatou falhas, preencheu buracos. Temos ali um ser desconhecido em toda a sua glória, cuja personalidade desenvolvemos no laboratório da nossa cabeça, e que se agiganta em nós a cada pedacinho mas que achamos que sabemos sobre ela, a cada peça do puzzle que acrescentamos. Depois, uma necessidade dolorosa, física, resulta dessa confabulação: uma precisão danada, que advém do facto de termos criado um monstro à nossa medida. No fundo, é uma outra versão de nós próprios, daí querermo-lo com um desespero egocêntrico e circular.
Quase nada consegue romper a seriedade de uma fixação desta natureza, nevrótica, concentrada em si mesma, fantasista e desfasada do real. A não ser quando a nossa criação se humaniza, ao se tornar risível, gozável, ao apalhaçar-se involuntariamente perante nós. De repente, surge um ligeiro desprezo a permear a obsessão e há uma dúvida que se instala - e que sucede à certeza vibrante que até então nos minou por dentro.

Que isso nos mate a sede e nos cure da doença, não sei, mas ameniza em muito os sintomas.


17 fevereiro 2010

Armadura: Precisa-se!

Enrodilhamo-nos nos pensamentos e colocamos tudo em dúvida, até a própria respiração. Parece que cá dentro, os macaquinhos desceram do sótão. Pequenos e atarefados em fazer a perna direita andar, depois da esquerda, e em mexer os braços, em ligar tudo. Estamos em piloto automático.
À noite os sonhos são perturbadores, deturpados, envoltos numa névoa tão espessa como a parede invisível qe nos parece afastar dos outros durante o dia. Nas alturas em que as lágrimas escorrem pela cara, olhamos para debaixo do tapete e reencontramos todas as vezes que nos magoámos.
A auto-estima é sugada pelo buraco negro da incompreensão, juntas evoluem para a exclusão e podem até chegar à depressão. Quem mandou comprar tapetes? Era logo estoirar ali, no momento e deixar de andar com bagagem parasita. Fácil demais para ser feito.
Vês este (teu) filme passar diante dos olhos todos os dias de forma impotente. Enganas-te: não o és! A tudo isto chama-se viver ou crescer ou amadurece... não importa o nome que lhe dás, é parte do processo de adaptação às circunstâncias aleatórias e rebeldes da existência. E tu vais superar tudo de forma heróica ou desajeitada. Que importa como o fazes? Superar é o mais importante! O resto são balelas.
Deixa-te de merdas e vem daí.... para a frente que a vida não espera por ti.

(Este texto é mesmo para mim!)
É a duvida que resta,que me leva a perguntar: "Qual papel será o meu? O de quem nada faz?"

16 fevereiro 2010

Who knows?

Há aquelas coisas que fazemos e que é impossível prever se nos vão fazer sofrer ou não.
E depois há aquelas que sabemos desde o primeiro minuto que mais cedo ou mais tarde nos vão fazer sofrer, e mesmo assim fazemos. By the way... quer dizer alguma coisa.

14 fevereiro 2010

Para quem tem pensamento forte, o impossível é só uma questão de opinião.

13 fevereiro 2010

Dia de S. Valentim - O dia mais bimbo do ano!

"Não gosto deste dia porquê?

Porque, na realidade, ele não significa um c*#L/o, tal como ALGUNS dos outros dias de alguma coisa, ao contrário do que se quer pensar.

Porque um dia de uma coisa como esta dos amores, significa automaticamente a exclusão dessa coisa nos outros dias todos e, no meu calendário mando eu!

Adelante.

Depois é um dia bonito também porque recebemos peluches, flores, molduras a dizer «I Love You» (que Amo-te soa mal [coisas incrivelmente PAROLAS]), aventuramo-nos num restaurante um pouco mais carote que os que servem as tradicionais Entremeadas e Morcelas de Arroz e conseguimos não vir para casa a cheirar a fritos, depilamo-nos e esperamos pela que*# «especial», cuja «especialidade» reside em ser a meio da semana, mandamos mais sms´s que nos outros dias e, na loucura, ainda nos vão... nada, ia ser ordinária,lool.

Ora, eu não quero com isto dizer que todas estas coisas são más. Recordo apenas que o ano tem 365 dias e noites e que todas são boas para isto e muito mais.

Enerva-me um pouco esta falta de imaginação em dedicar um dia aos namorados quando os próprios se esforçam de carago em manter o namoro o ano todo. Digamos que é um dia que com o passar do tempo e evolução das relações se tornou como parte das versões 1 dos documentos que o meu querido chefe analisa: obsoleto.

Maneiras que é isto...


jUsT hAtE s.Valentine's Day

12 fevereiro 2010

Hum?!

Depois da entrada do novo compincha, este é o cenário que receio encontrar no meu cubículo da labuta!



Ainda bem que sou a única mulher cá dentro e o facto do meu relacionamento com dois deles ser práticamente igual a zero, exclui-me automáticamente deste cenário :D
PORAMORDEDEUS!!!

Veneno

Como já desconfiava... aliás, como nunca deixei de o saber: a mesquinhez perdura! Tão altos são apregoados os valores e tão depressa se apontam dedos, lançam facas em forma de palavras e se criam juízos de valor... Afinal, não há coragem para se afirmar! Como eu tinha esquecido, mas agora foi reavivado... tens-me mais em consideração e tens mais medo de mim do que apregoas aos sete ventos da traição. Lamento (será?) dizer-te: Afinal nunca condicionaste os meus passos, as minhas vivências! Não preciso de me esconder por detrás desses artefactos que a tecnologia disponibiliza. Não tenho curiosidade para saber em que espinhos te envenenas. Mostras-me o que és e eu assim, devo agradecer, sei que atitudes não gosto de ver nos outros e por isso não vou adoptar com os outros! Devo-te agradecer tudo o que me mostraram de ti que existe de negativo no ser humano: assim posso continuar a lapidar a minha alma neste percurso que é a Vida! Esse manto de invisibilidade... é tão pobre e demente. Essa candura de informação, essa acidez de paleio! Sim, serás grande no teu reino de malícia... Segues todos de perto procurando locais sombrios. Mas caso não saibas... onde eu estou, existo, há brilho e não entra podridão. Não guardo rancor ou ódios: não me deixariam flutuar, atrasar-me-iam na busca da felicidade... Pelo contrário dou-te a nesga de luz, de sorriso que não sabes dar do fundo da alma e que tanto precisas... Esta minha atitude AGORA pacífica, este meu estado de ser... esses são tão reconfortantes... É bem custoso vencer uma pessoa alegre não é? .l.

11 fevereiro 2010


Quem pensa que, aos vinte e três anos, a vida é sempre um mar de rosas, desengane-se. Com o cabaz de folhas e legislação e relatórios que tenho em arquivo, era capaz de construir umas escadas daqui até à lua. Só não o faço porque... lá está, não disponho de tempo suficiente para andar a dar contributos de tanto valor à humanidade. Por isso, fica para a próxima.

(É que hoje estou ocupada a pensar que amanhã é 6ª! :D)

10 fevereiro 2010

Disse bem?!



"Os homens, para mim, são só um objecto de prazer.
Depois de muitas desilusões com os homens, já não acredito, confio, respeito ou admiro nenhum. Não dá, não consigo. Sinto uma indiferença profunda por todos e apenas os encaro como um meio para atingir um fim. No fim do prazer, cada um segue o seu caminho. Sou mais feliz assim, sozinha, sem compromissos e também sem desilusões."



Recebi este e-mail. Numa perspectiva de cumplicidade, de partilha de sentimento e de absoluto desencanto com o sexo oposto.
A R. (que autorizou a publicação deste excerto do e-mail que me mandou) optou por um caminho sem compromissos, sem laços e sem raízes. Não consegue confiar em nenhum homem e a ideia de se magoar, desiludir, desencantar e sofrer mais uma vez, fá-la optar por ser feliz de uma outra forma.
E eu respiro fundo, leio e releio cada palavra e sinto que a entendo. Claro que sim. Que entendo muito bem o que se sente depois de uma traição, depois de um desgosto, depois de ouvir "temos de falar", "o problema não és tu, sou eu" ou "preciso de um tempo, estou confuso", ou "eu sei que disse que queria ficar contigo para sempre, mas enganei-me" e depois de acreditar uma, duas, três vezes que um dia pode ser diferente. É que às vezes também nos cansamos.
Por outro lado, minha querida R., e tal como te escrevi, eu continuo a acreditar. Porque a mim só assim faz sentido, mesmo que me volte a magoar, mesmo que tenha de voltar a abrir a minha caixa de socorros, mesmo que ainda o tal não tenha aparecido... eu acredito. E acredito em quê? No amor e no poder renovador que só ele tem. E apesar de algumas vezes me sentir, também, assim, desiludida, desencantada, triste e de dizer que "comigo nunca mais!", sei que depois da tempestade passar o que mais quero é amar e ser amada. Perdida e infinitamente amada.

O processo é demorado, mas o caminho faz-se caminhando, de preferência sem olhar (muito) para trás. É que a vida não é sempre a perder.

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Mas acrescento que se os meus conselhos fossem bons, guardava-os para mim!

Hoje é assim que estou...


Alguém se lembra daquela canção dos Cranberries, "Zombie"?!

09 fevereiro 2010

No Domingo pensei assim...

Hoje só me apetecia estar desligada do mundo.

Carregar no off e deixar de ver. De sentir. De pensar. Conjecturar ou construir.

Gostava de adormecer num sono profundo e esperar que as horas me libertem do tempo que teima em não passar para que este capítulo se encerre de uma vez.

Como uma história que existiu e ficou guardada num livro antigo. Fechado numa caixa no sótão.

Quero que o tempo voe e me deixe finalmente viver aquilo pelo qual esperei muito tempo. Tempo demais secalhar. Ou o tempo suficiente para que fosse possível realizar-se.

Na minha vida sempre foi assim. As coisas boas demoraram sempre muito a instalar-se. A ficarem. Como que as suas raízes precisassem de uma base tão funda e profunda para que pudessem crescer saudáveis.

Sei bem o quero. O que preciso. E o que me faz feliz.

Há uma frase que me acompanha há muito anos e acho que hoje faz todo o sentido.

"Por vezes é necessário que uns deixem tudo, para que outros sejam felizes."

Não conheço o autor. Mas aplica-se ao dia de hoje!

Boa?!

Acerca do Facebook, onde se criam grupos para TUDO, parece-me que ainda ninguém se lembrou de criar o grupo das pessoas que dizem que vão ao Mé-quedónalds. Comer uma amburga.



08 fevereiro 2010

Eu ainda sou do tempo...

… em que as pessoas iam à mercearia do bairro, ou á 'loja da Teresinha do café' [os mini, super e hiper-mercados eram coisas de estrangeiros] comprar não aquilo que verdadeiramente necessitavam mas tão só aquilo que o dinheiro de que dispunham permitia ter. No dia a dia, não importavam as preferências e os gostos de cada um. Comprava-se a fruta da época, pediam-se seis fatias de fiambre, quatro carapaus e, regra geral, as coisas eram embrulhadas em papel pardo que depois se aproveitava para absorver o excesso de óleo quando se fritava a comida. (A comida da vóvó Carmen era boa na mesma!)


Hoje, passados cerca de 10 anos, lembrei-me de tal. A minha mãe acaba de ligar porque hoje foi á 'loja da Teresinha do café', voltei a recuar no tempo, quando se ia buscar o gás com o carrinho de mão e acompanhava a minha avó nas viajens ás compras, do comércio tradicional, nas manhãs de verão (porque á tarde era calor), nos dias de chuva intensa, tudo para ajudar em troca de uma 'gorila' ou dos 'flocos de neve'.


Senti-me envergonhada pelo que mudou. Vou ao hipermercado quando quero, tenho opção de escolha em tudo e o esforço é minimo: EM TUDO, LI-TE-RAL-MEN-TE!!! Algo que não é bonito de se ver, porque sem sacrificio ja não é possivel saborear o iogurte, a compota, ou até o leite da mesma forma de antes. Porque me lembrei da minha avó a pedir-me quase em silêncio “Hoje não pode ser querida. Talvez amanhã. Amanhã a avó compra-te aquelas bolachas, sim?”.

Idolos - Oh Juri, o Pedro conseguiu o momento alto da noite ou tem que se esforçar mais um bocadinho?

Eu vi-me a esticar a mão em modos de que, vá, tentasse ajudar o homem!



Reparem logo no inicio do video. Na música de fundo do abrunhosa ouve-se "Eu sei que dói".
Tava destinado!!!


De salientar também o saltinho á Ninja e o bizarro «Ai foda-se», do João Manzarra... :D (gosto tanto do rapaz pá xD)

Segunda feira

… é sempre aquele dia da semana em que o trânsito está mais impossível, as pessoas são mais feias e mal cheirosas, os sons mais estridentes, os cheiros mais intoleráveis e as vozes [as vozes Senhor!] mais sibilantes. Take me home, put me to bed and close the lights.

D@sssssssssee!

07 fevereiro 2010

Só por acaso

Se ainda existissem dúvidas acerca da minha missão nesta vida, os últimos dois dias teriam sido por si só esclarecedores! A minha mãe deu ao mundo uma criatura com ouvidos de santa, uma paciência do caraças e uma propensão para atrair todos os desvalidos do universo.
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(A jeito de conversa. Mas só por acaso -.-' )


06 fevereiro 2010

I'm fucking fabulous! I know. I know.

Há pessoas que pura e simplesmente não conseguem manter a p*t@ da boca fechada. Todavia, não o conseguindo, podiam ainda assim partilhar com os demais a triste condição da sua existência, mas não! É sempre muito mais interessante falar da vida alheia, daquilo que os outros têm ou não têm, do que fizeram ou deixaram de fazer. Tenho pena desta gente! Convenhamos que deve ser, no mínimo, deprimente não ter vida digna de relato…

(A irritação hoje permanece e continuo a querer ser bitch!)

05 fevereiro 2010

E porque hoje é 6ª feira....

Há por aí quem passe a vida a desconsiderar os demais, opinando a torto e direito sobre a vida alheia, mesmo quando o assunto não lhes diz directamente respeito, olhando tudo e todos de soslaio e, depois, ficam muito ofendidos quando questionam a nossa opinião e lhes estendemos um espelho! Precisamente, um espelho…


...apetece-me ser bitch!

BOM FIM DE SEMANA :D

Dare!

Porque o melhor ainda está para vir.
E o que achamos que já sabemos condiciona a aventura que hesitamos em seguir para descobrir aquelas que podem ser as melhores descobertas, apenas e só porque a maioria de nós sofre de um patologia grave, cinzenta e degeneradora das células do entusiasmo, optimismo e alegria: síndrome das ideias pré-concebidas. Presos. Amarrados. Castrados. Impermeáveis.
Dare.Dare.Dare!!!

04 fevereiro 2010

Quando as pessoas me surpreendem pela negativa, a música é sempre um bom refúgio. Deixá-la entrar, invadir todos os espaços e sentir que há mais para além de viver o que os outros acham que é o certo ou o errado. Sem culpas, medos ou reservas. Livre, como a música é.


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Obrigada a Betty que me receitou esta Beutifull Song para quando nem tudo está bem! :)

Não é bem assim pois não?!



Vivo com uma rapariga aqui pela Scalabis. Até aqui tudo normal (ou não mas agora também não interessa nada!). Acontece que a minha colega da terra dos maranhos (ai tão bom!), ontem, deixou-me assim a modos que desconfiada, vá. No meio de uma conversa sobre o Natal, as iguarias do Natal, ah e tal há quem engorde sempre e os sonhos e as filhoses e o malvado do bolo rei (sou menina para comer um inteiro!) ai as fatias douradas, ai tudo e mais alguma coisa que só de pensar já se engordou, diz-me o seguinte com o maior ar de Mona Lisa: "Pois olha, minh'ámiga, eu tinha mais 17 kilos do que tenho hoje e emagreci em três meses sem fazer nada!" e eu, de boca aberta, "Nada?", "Nada, não fiz nada. Comecei a engordar e, com a mesma facilidade com que engordei, emagreci. E tudo sem esforço nenhum, como que nem um abade, janto sempre tarde, como porcarias e emagreço". (até parece que é muito boa!). E eu, já verde, porque sei que (mesmo não sendo o meu caso porque sou desde quaaaase sempre uma Olivia Palito) a minha mãe e amigas só de olhar para a montra da pastelaria do lado engordam quatro kilos assim, pumba já está, pus-me cá a pensar: mas que sorte é esta das pessoas que não engordam com nada, que podem devorar uma Hussel inteira e que dizem com o ar mais cândido do mundo: "- ai eu emagreço cá com uma facilidade, ainda na semana passada comi 14 caixas de chocolates Regina e emagreci sete kilos, assim, do nada!".

Desconfio que não é bem assim e admiro muito mais as outras mulheres que assumem que, depois de engordarem 17 kilos (por causa da gravidez, de uma depressão, ou só porque sim), tiveram de se esforçar, fechar a boca, fazer ginástica e afins para voltar à forma que, cheira-me, não volta assim por magia e obra do nosso senhor, pois não?

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Digam-me que não, nem que seja por solidariedade as minhas amigas todas que estão constantemente a queixar-se que engordam por tudo e por nada, sim?

01 fevereiro 2010

É isso!

"Quando se é feliz muito novo, a única obsessão que se tem é aguentar a coisa.
Vive-se ansiosamente com a desconfiança, quase certeza da coisa piorar. O pior é que as pessoas que se habituaram a serem felizes não sabem sofrer. Sofrem o triplo de quem já sofreu. É injusto, mas é assim. No amor é igual. Vive-se à espera dele e, quando finalmente se alcança, vive-se com medo de perdê-lo. E depois de perdê-lo, já não há mais nada para esperar. Continuar é como morrer. As pessoas haviam de encontrar o grande amor das suas vidas só quando fossem velhinhas. É sempre melhor viver antes da felicidade, do que depois dela."


[Miguel Esteves Cardoso]
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Para a minha amiga T.C.., e todas as T.C.'s deste mundo! Para as que têm a coragem de viver sem pensar no antes ou no depois, mas só e apenas no agora.